O litro da gasolina chegou a ser vendido a R$ 8,50 nesta terça-feira (01/11), em Formosa-GO após o abastecimento de alguns dos postos de combustíveis ser afetado devido ao segundo dia de protestos dos eleitores do Bolsonaro contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no segundo turno das eleições presidenciais.
A mobilização dos caminhoneiros, que ocorre desde segunda (31/10), é nacional. Sem combustíveis para vender, alguns postos pararam de funcionar. Naqueles que continuaram abertos nesta terça (01), em Formosa e região, motoristas formaram filas para abastecer que invadiram faixas de ruas e avenidas, complicando o trânsito.
Nas redes sociais, internautas informaram a falta de gasolina em alguns postos do município, confira:
A reportagem do Jornal da Terra, entrou em contato com o Procon do município de Formosa-Go, onde o Diretor Geral, Jair Flores, nos informou que, já vem realizando coletas de notas fiscais desde o dia 2 de outubro deste ano, e que assim que houver um resultado, divulgará uma nota oficial nos meios de comunicação do Procon.
Os donos dos postos de combustível têm autonomia para definir os preços cobrados pelo litro da gasolina, do etanol e do diesel, mas aumentos injustificados na bomba podem ser considerados abusivos.
Os protestos continuam a ocorrer em BRs que cortam o Distrito Federal e Entorno. Entre elas, ao menos cinco amanheceram com pontos de bloqueio, incluindo Formosa-Go.
Às 15h11 desta terça-feira (1º/11), a Polícia Rodoviária Federal (PRF) atualizou a lista de trechos do DF e Entorno fechados devido aos protestos.
Confira:
- BR-020
Km 0
Formosa (GO)
Situação: Em negociação - BR-040
Km 24
Luziânia (GO)
Situação: Liberada - BR-040
Km 94
Cristalina (GO)
Situação: Em negociação - BR-070
Km 1
Águas Lindas (GO)
Situação: Liberada - BR-080
Km 25
Brazlândia (DF)
Situação: Liberada - BR-251
Km 14,5
Café Sem Troco (DF)
Situação: Liberada
O clima em várias rodovias é de hostilidade, com barricadas, ataques a profissionais da imprensa e, também, a policiais que tentam liberar as pistas.
Por: Clícia Balbino de Sousa