Brasil Cria Identidade Nacional para Animais de Estimação: Uma Nova Era de Responsabilidade e Cuidado.

Por: Evelin Rodrigues.

Governo Lança Cadastro Nacional de Animais Domésticos com Identidade para Cães e Gatos

A partir de 2025, os animais de estimação no Brasil receberão uma carteira de identidade nacional, uma iniciativa que visa facilitar a localização de tutores de pets abandonados e fortalecer o controle de zoonoses, além de garantir mais segurança em transações de compra e venda e combater maus-tratos.
Nala, uma Golden Retriever de 10 anos, é um exemplo do vínculo que muitos têm com seus animais. Seu tutor, Paulo Gomes, destaca a seriedade dessa relação: “O cachorro é um membro da família. Você cuida como se fosse um filho. Ser responsável por um cão, gato ou qualquer outro animal exige comprometimento”.
Com a nova lei, o governo irá implementar um cadastro nacional que atribuirá um número de identidade único e intransferível a cães e gatos. Este documento reunirá informações relevantes sobre os animais ao longo de suas vidas.
Atualmente, o sistema está em fase de testes finais e será disponibilizado em janeiro. Para obter a identidade, o tutor precisará acessar o sistema através da conta gov.br e fornecer informações como dados pessoais do responsável, endereço, idade e raça do animal, além do histórico de doenças e vacinas.
O cadastro resultará em uma carteirinha que incluirá a foto do pet e um QR Code que poderá ser impresso para ser anexado à coleira. Organizações não governamentais (ONGs) e prefeituras também poderão participar do cadastramento, que será totalmente gratuito.
Vanessa Negrini, diretora do Departamento de Proteção, Defesa e Direitos Animais do Ministério do Meio Ambiente, ressalta a importância dessa iniciativa para a formulação de políticas públicas voltadas aos animais: “Com esse sistema, teremos uma visão clara sobre quantos cães e gatos existem no Brasil, onde estão localizados e quem está castrado. Quanto mais pessoas se cadastrarem e informarem sobre seus animais, mais dados teremos para direcionar as ações dessa política pública.”
Nala já possui documentação completa e também conta com um microchip do tamanho de um grão de arroz implantado sob sua pele, contendo informações como raça, idade, histórico médico e dados do tutor. Esse microchip pode ser lido por um scanner e tem um custo que varia até R$ 300.
“O microchip não funciona como rastreador; é mais como o chassi de um carro. Ele possui um número único no mundo todo com 15 dígitos que nunca se repete. Ele fornece informações específicas sobre o animal”, explica o veterinário Jânio Lorenzo.
Embora o microchip não seja obrigatório, os tutores que optarem por utilizá-lo poderão incluir esse dispositivo no cadastro nacional.

Fonte/imagem:JN/ g1.globo

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