SAMU de Formosa realiza primeira blitz educativa do Janeiro branco em atenção especial a Saúde Mental, confira entrevista exclusiva

Nesta sexta-feira (27/01), O SAMU de Formosa, com apoio da Prefeitura Municipal de Formosa, a Secretária de Saúde, através do CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), Lamurgem, SMT (Superintendência Municipal de Trânsito), Polícia Militar, Guarda Civil Municipal, e a Câmara Municipal de Formosa realizou a primeira Blitz educativa do Janeiro Branco em atenção especial a Saúde Mental, na Praça Rui Barbosa, localizada no Centro da cidade.

Janeiro é um mês simbólico quando falamos em estabelecer metas pessoais. Para a maioria das pessoas, o primeiro mês do ano traz o desejo de renovação, fazer escolhas diferentes, e é claro, buscar uma vida melhor. É justamente neste mês que muitos de nós pegamos aquela famosa folha em branco e escrevemos as coisas que pretendemos mudar no novo ano.

Frases como esse ano vou me alimentar de forma mais saudável”, “esse ano vou emagrecer”, “esse ano vou parar de fumar” ou “esse ano vou ganhar mais dinheiro” são bastante comuns. Porém, “esse ano vou cuidar da minha saúde mental” não é uma prioridade.

Deste modo, o SAMU de Formosa chefiado pela Diretora e Coordenadora Claúdia Reis criou a primeira Blitz educativa Janeiro Branco. A ideia é chamar a atenção para a importância de cuidar da saúde mental de janeiro a janeiro, ou melhor dizendo, lembrar de incluí-la naquela folha em branco onde colocamos as nossas prioridades.

Veja entrevista exclusiva com a Diretora e Coordenadora do SAMU- Claúdia Reis:

A saúde mental é um tema que vem ganhando destaque. Antes mesmo da pandemia, os números já indicavam um cenário crítico.

Com o crescimento da pandemia, temos o agravamento do quadro das pessoas com transtornos, além do surgimento de novas questões. A chamada fadiga pandêmica, por exemplo, é uma terminologia adotada pela OMS para caracterizar o cansaço e o esgotamento físico e mental decorrentes do isolamento social e do clima de insegurança e instabilidade gerados durante a pandemia. As restrições na vida social, financeira, entre outros fatores, ampliaram a falta de perspectiva e diminuíram o nosso poder de planejamento. Ainda que esses fatores não caracterizem em si um transtorno de saúde mental, a exposição prolongada a eles pode gerar ansiedade, depressão, insônia, entre outros problemas.

Outro “efeito colateral” provocado pela pandemia é o chamado “definhamento”, expressão criada pelo psicólogo Adam Grant. Trata-se da sensação de estagnação, falta de propósito e motivação, dificuldade de concentração e queda de rendimento no trabalho. Para Grant, esse vazio pode ser a razão para inúmeros graus de depressão. Mesmo que isso não se caracterize como um transtorno propriamente, o definhamento deve ser avaliado como um sinal de alert.

Por: Clícia Balbino de Sousa

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