Na bronca: moradores reclamam de atendimento da UPA de Formosa ‘fúria com o descaso’

Moradores de Formosa, denunciam atendimento da UPA (Unidade de Pronto Atendimento), localizada no Setor Sul. Segundo relatado a reportagem do Jornal da Terra nesta segunda-feira (20/06), por uma mãe que levou o seu filho até o local “o descaso com os pacientes é muito grande”.

Crianças chorando, impacientes, pais revoltados. Essa é a cena vista na Unidade de Pronto Atendimento Infantil (UPA), do município.

Em entrevista ao Jornal da Terra FM, uma mãe que preferiu não se identificar relatou que esteve na UPA no dia (15/06), com o seu filho de apenas 02 anos, em estado febril, e foi mal atendida.

Segundo ela, seu filho começou a passar mal às 14h, porém, só o levou até a unidade às 18h, e que ao chegar no pronto atendimento foi encaminhada para a triagem, onde seu filho foi medicado com dipirona, no entanto, a febre não abaixou, momento em que a enfermeira pediu para que a mesma coloca-se uma compressa embaixo do braço da criança.

Ainda de acordo com relatos da mãe, a enfermeira ao retornar havia notado que ela não havia conseguido colocar a compressa “Ela foi irônica comigo, me dizendo, ah! Mãe então você vai deixar ele mandar em você, foi quando respondi que não era questão dele mandar em mim era só a questão de não conseguir colocar a compressa e preferia dar um banho nele, na minha casa”. Ressaltou a mãe em entrevista.

“Ela falou que eu tinha que esperar a febre do meu filho abaixar para a médica atender, e que ela não iria atender enquanto ele estivesse com febre, detalhe a UPA estava vazia só tinha eu e um pai. Em tempo de pandemia eles deviam minimizar o nosso tempo ali dentro”, desabafou a mãe.

Alguns pais revoltados com o atendimento do local procuraram as redes sociais para desabafar, confira:

A reportagem entrou em contato com a direção da unidade que nos informou ser um procedimento comum a criança passar por um enfermeiro na triagem. A administração ainda relatou que esse protocolo tem como objetivo minimizar o desconforto e reduzir o risco de convulsão febril nas crianças.

“Toda criança que procura um atendimento em um pronto-socorro ou em uma UPA apresentando um quadro febril durante a classificação de risco e que não tenha sido medicada, o protocolo é a indicação terapêutica do antitérmico. Então quando verificamos a temperatura da criança, e verificamos que ela está com febre interrogamos os pais, perguntando se a criança possuí alguma alergia a algum medicamento e se ela foi medicada a menos de duas horas, baseando na resposta do pai ou do responsável essa criança se torna elegível para receber o antitérmico, o tempo de ação e de 30 a 60 minutos, então ela passa a ser classificada conforme o protocolo e orientamos os responsáveis a aguardar a chamada para atendimento médico” informou a direção da unidade.

Por: Clícia Balbino de Sousa

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