Heloisy Pereira Rodrigues: Pioneira em Inteligência Artificial na UFG e Propostas de R$ 25 mil.

Por: Evelin Rodrigues.

Heloisy Pereira Rodrigues, a primeira mulher a se graduar em Inteligência Artificial na Universidade Federal de Goiás (UFG), compartilha que tem recebido propostas de trabalho que chegam a R$ 25 mil. Ela é empreendedora e desenvolve soluções de IA voltadas para o setor de tele atendimento e call centers. Heloisy menciona que, com um bom domínio do inglês, é possível trabalhar para empresas internacionais e receber até 5 mil dólares, o que, ao ser convertido para o contexto brasileiro, representa aproximadamente R$ 25 mil.
Heinz Felipe, colega de Heloisy na faculdade e pesquisador em Inteligência Artificial, também relata sua experiência positiva. Ele afirma que recebe propostas quase diariamente e destaca a liberdade de escolher projetos que deseja participar: “Praticamente todos os dias eu recebo alguma proposta, alguma oferta. Você escolhe onde quer estar,” comenta Heinz.
A UFG é pioneira ao oferecer o curso de graduação em Inteligência Artificial no Brasil. Ao longo de quatro anos, os alunos estudam temas como empreendedorismo, matemática e programação. Anderson Soares, coordenador do curso, explica que os estudantes não saem apenas com um diploma, mas com experiências práticas adquiridas através de projetos financiados por empresas.
“Os alunos terminam o curso com várias experiências efetivas demandadas pela indústria. Durante a graduação, eles já participam de dois ou três projetos financiados,” afirma Anderson.
Gustavo Pires Fontana, aprovado em primeiro lugar no vestibular da UFG, expressa sua empolgação para iniciar a jornada acadêmica. “É uma área que me chamou atenção e percebi que há oportunidades em diversas áreas como saúde, educação e telemarketing,” destaca Gustavo.
Inteligência Artificial ultrapassa Medicina
Pela primeira vez na história da UFG, o curso de Inteligência Artificial teve a maior nota de corte no SISU 2025, superando Medicina – que ocupou a liderança por 17 anos – e ficando atrás apenas do curso de Engenharia de Software. O coordenador do curso acredita que essa tendência não é passageira; ela reflete mudanças nos hábitos culturais da sociedade.
“As pessoas estão cada vez mais se tornando usuárias de produtos digitais e à medida que a sociedade se torna mais digitalizada, cresce a dependência por soluções baseadas em inteligência artificial,” conclui Anderson.
Fonte/imagem: g1.globo

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