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Empresário é investigado por filmar funcionárias nuas com câmeras escondidas em frigorífico de Goiás

Um empresário de 30 anos, proprietário de um frigorífico, é suspeito de instalar câmeras de monitoramento em um espaço utilizado por funcionárias para trocarem de roupa e filmá-las nuas. O caso ocorreu em Roselândia, distrito de Bela Vista de Goiás.

A Polícia Civil iniciou a investigação após receber uma denúncia anônima na terça-feira (11), que indicava que as imagens das funcionárias estavam sendo acessadas por diversas pessoas dentro da empresa.

O que diz a Polícia e a Empresa

 


A investigação policial encontrou quatro câmeras de monitoramento instaladas: duas no vestiário masculino e duas no feminino. Além das imagens enviadas com a denúncia, os investigadores descobriram outras gravações do início do mês que mostravam as funcionárias nuas se trocando.

O delegado Antônio André Santos Júnior afirmou que o empresário alegou ter instalado as câmeras para evitar furtos por parte dos funcionários, seguindo orientações do seu departamento jurídico. No entanto, o delegado ressaltou que capturar imagens íntimas sem o consentimento das funcionárias já configura crime.

Em nota nas redes sociais, a empresa Kero Frango Alimentos negou que o local fosse um vestiário, afirmando tratar-se de um guarda-volume destinado a pertences pessoais. A empresa disse ter alertado os colaboradores sobre o uso indevido do espaço e reiterou seu compromisso com a privacidade, ética e transparência.

Apesar da alegação de prevenção a furtos, a Polícia Civil segue investigando a prática de captação de imagens íntimas sem consentimento, o que pode configurar crime.

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