Desaparecido: Francisco Busca Emprego e Some em Goiás.

Por: Evelin Rodrigues.

Família busca por homem que sumiu ao sair para procurar emprego em Aparecida de Goiânia

Francisco das Chagas Moreira, de 36 anos, morava com sua família no interior do Piauí e se mudou para Goiás em busca de trabalho. A família está em choque com seu desaparecimento.

Exatamente um mês atrás, o ajudante de pedreiro Francisco das Chagas Moreira, de 36 anos, desapareceu. Ele foi visto pela última vez em um alojamento de obra localizado no bairro Jardim Mont Serrat, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana. Francisco residia com a família em José de Freitas, no Piauí, antes de se mudar para Goiás. A Polícia Civil (PC) está investigando o caso.

Na imagem divulgada, Francisco aparece com a mesma roupa que usava no dia do desaparecimento. A família informou que ele tem apenas quatro dedos na mão esquerda. Em entrevista, sua irmã, Samara Moreira, expressou esperança de que o irmão será encontrado e revelou que a mãe deles está muito abalada com a situação.

“A nossa mãe fica chorando o tempo todo. Nós tentamos conversar com ela para que tenha calma e paciência. Não é fácil, mas temos fé em Deus que tudo vai dar certo e vamos encontrá-lo”, comentou Samara.

Ela relatou que Francisco chegou a Goiás em boas condições no dia 20 de setembro e foi recebido calorosamente pelos colegas do alojamento com um churrasco. O pedreiro Daniel da Conceição Prado foi quem o indicou para o trabalho e estava presente no alojamento quando Francisco desapareceu, sendo também o responsável por registrar o boletim de ocorrência.

Daniel contou que Francisco deixou o alojamento após a confraternização para procurar bebida alcoólica, mesmo quando ninguém mais estava bebendo. “Ele gostava de tomar uma bebida. Depois do churrasco, todos foram se aquietar e ele não se acalmava. Saiu do alojamento para buscar bebida enquanto todos descansavam”, explicou.

Naquela noite, Francisco voltou alterado e foi abordado por seguranças da obra e policiais militares. Daniel acredita que ele foi agredido, pois retornou machucado. “A polícia o deixou lá conosco. Ele ficou traumatizado; não estava mais em si. Quando a polícia o trouxe de volta, ele já não estava normal”, disse Daniel.

A imprensa entrou em contato com a Polícia Militar para obter uma posição sobre os acontecimentos por meio de um e-mail enviado às 10h25, mas não houve resposta até a última atualização desta matéria.

“Desde aquele incidente no domingo, ele não deixou ninguém dormir no alojamento. Estava dando trabalho para nós. Ficava em pé dizendo que via visagens, como se alguém estivesse apontando uma arma para ele; chorava e dizia que queria ir embora. Nós tentamos consolá-lo durante toda a noite”, contou Daniel.

Segundo Daniel, a confusão mental de Francisco continuou na noite seguinte. Na manhã de terça-feira, 23 de setembro, enquanto os colegas tomavam café da manhã, Francisco saiu correndo do local. Ele foi avistado por testemunhas em estabelecimentos próximos ao alojamento, mas não retornou mais desde então.

Fonte: g1.globo

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