Uma brasileira de 30 anos foi detida no último sábado (29) após um vídeo comprometedor ter viralizado nas redes sociais. Linda de Sousa Abreu, agente penitenciária, foi filmada mantendo relações sexuais com um detento dentro de uma cela na prisão de HMP Wandsworth, em Londres. As imagens, registradas por outro preso, resultaram na prisão da funcionária e na abertura de uma investigação pela Polícia Metropolitana de Londres.
A investigação teve início na sexta-feira (28), quando as autoridades tomaram conhecimento do vídeo que circulava nas redes sociais. A Polícia Metropolitana rapidamente agiu, e no dia seguinte, Linda foi presa. A brasileira compareceu a uma audiência de custódia no Tribunal de Uxbridge na segunda-feira (1°), onde foi acusada de má conduta em cargo público.
Durante a audiência, Linda foi libertada sob fiança com a condição de comparecer a uma nova audiência no dia 29. A Justiça britânica também impôs outras restrições: ela está proibida de entrar em qualquer aeroporto do país e será monitorada eletronicamente.
Após a divulgação do vídeo, Linda foi imediatamente denunciada à polícia e teve seu contrato de trabalho encerrado. A instituição penitenciária onde Linda trabalhava destacou que não tolera corrupção e se absteve de fazer comentários adicionais sobre o caso.
A advogada de defesa, Gayathri Yogarajah, afirmou ao jornal The Telegraph que Linda é “uma jovem mãe” e “uma pessoa de bom caráter”, tentando mitigar a gravidade das acusações.
A repercussão do caso foi rápida e intensa, com diversas mídias britânicas e internacionais reportando o incidente. A Justiça britânica enfatizou que medidas severas estão sendo tomadas para assegurar que situações como essa não se repitam, reforçando a integridade das instituições.
O caso segue sob investigação, e Linda de Sousa Abreu aguardará sua próxima audiência no dia 29, onde novos detalhes e possíveis consequências legais serão discutidos. A situação levanta questões sobre a segurança e a ética dentro das instituições penitenciárias, reforçando a necessidade de uma fiscalização mais rigorosa e políticas preventivas contra a corrupção.
Por: Evelin Rodrigues
Fonte/Imagem: g1.globo.com
