Sete empresários foram alvos da Operação Nabucodonosor, desencadeada na manhã desta sexta-feira (16/12), pelo Ministério Público de Goiás juntamente com a Polícia Civil.
Ação investiga desvios de recursos públicos do município de Formosa, mediante fraude a licitações de locação de caminhões. Ao longo de seis meses de investigação, o MP-GO identificou o esquema que contava com laranjas no registro de empresas e uso de documentação falsa.
Conforme apurado, foram cumpridos 15 mandados de busca e apreensão – sendo 3 deles em Goiânia – e dois mandados de prisão, visando os empresários Itamar Caetano Monteiro, vulgo “Piolho”, e Milton Pereira Lopes, vulgo “Galo”.
Além deles, são investigados os empresários Aroldo José de Souza Júnior; Marcus Vinícius de Araújo Pereira, vulgo Gordinho; Luiz Brasil Correa Júnior, vulgo Brasil Júnior; Dennis Freitas Oliveira e Arthur Pereira Barbosa.
As empresas Senda Indústria Comércio Serviços Eireli e IGM Locação de Veículos e Prestação de Serviços Eireli também são alvos da investigação.
Segundo o Promotor de Justiça Douglas Chegury, em um dos crimes apurados, a empresa Senda foi contratada pela Companhia de Saneamento de Goiás (Saneago) para fornecimento de água potável por meio de caminhão pipa nos municípios de Novo Gama, Padre Bernardo e Águas Lindas. Só nesse caso, o contrato fraudado ultrapassou R$ 4 milhões.
Em Formosa, a soma de contratos realizados junto à Prefeitura nos anos de 2021 e 2022 chegam a cerca de R$ 1 milhão.
Além dos mandados de busca e apreensão, a Operação também incluiu suspensão e proibição de contratação e realização de pagamentos aos investigados por parte da Prefeitura de Formosa e da Saneago.
O Promotor Douglas Chegury concedeu uma entrevista exclusiva a reportagem do Jornal da Terra, confira: