Na manhã desta sexta-feira (26/08), a Polícia Civil de Goiás, através da DEAM de Formosa, chefiada pelo Delegado Yasser Yassine com o apoio do Delegado Regional José Antônio Sena, com a Polícia Civil do Distrito Federal (DOE e DCPI/DEPATE), deflagraram a Operação Mercadores Loki onde foram cumpridos 17 mandados, sendo eles, 7 de prisão e 10 de buscas e apreensões, visando combater a prática de crimes virtuais.
Os mandados foram expedidos pela 2° vara Criminal de Formosa-GO. Os indivíduos, são suspeitos de revender celulares, notebooks e bebidas alcoólicas que foram comprados com catões clonados em sites na internet. Conforme consta, os 6 empresários presos preventivamente na operação, são moradores do município de Formosa-GO. Já o sétimo empresário investigado e residente em Brasília-DF e encontra-se foragido.
De acordo com o Delegado Yasser Yassine, os empresários foram presos por estelionato, associação criminosa, lavagem de capitais e uso de documento falso. Na ação, os 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências e lojas dos suspeitos em Formosa-GO, Cabeceiras-GO e Brasília-DF.
O prejuízo chega a R$ 1 milhão, e com os investigados, foram apreendidos diversos iPhones, bebidas alcoólicas e duas motos de luxo.
Em entrevista a reportagem do Jornal da Terra, o Delegado Yasser Yassine explicou que a associação criminosa comprava produtos eletrônicos com cartões clonados e repassava para os empresários com valor abaixo do mercado, e que eles sabiam a procedência dos equipamentos.
A operação iniciou em maio após a Polícia Civil receber denúncia de compras feitas na internet com cartões clonados.
Os integrantes da quadrilha foram presos na primeira etapa da operação, no dia 26 de maio de 2022. Os acusado tinham base de operação em Formosa-GO, Cabeceiras e Brasília-DF. A investigação apontou que esses indivíduos compravam dados de pessoas na internet, e depois, falsificavam documentos e faziam cartões de créditos. Às vezes, eles compravam o cartão clonado diretamente para encurtar o processo.
Ainda segundo a investigação, centenas de transações foram realizadas pela internet, sendo que, a partir do momento em que os titulares dos cartões de crédito tomavam conhecimento da fraude e contestavam a compra, a mercadoria já havia sido entregue, acarretando prejuízos à pessoa jurídica vendedora.
O nome da operação faz referência a um Deus da mitologia nórdica. É um Deus da trapaça e da travessura e do fogo, também está ligado à magia e pode assumir a forma que quiser. Frequentemente considerado um símbolo da maldade, traiçoeiro, de pouca confiança.
Os alvos das investigação foram identificados como B. O. Q e seu companheiro J. Q. S. A senhora E. A. C e seu companheiro I. B. F. O senhor L. S. C e o senhor N. Y. S. A.
Veja entrevista completa com os Delegados Yasser Yassine e José Antônio Sena